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Município de Itajaí elabora boletim epidemiológico sobre mortalidade materna

Ação é apresentada em alusão ao Dia Nacional da Redução de Mortalidade Materna
Data de inclusão: 29/05/2023 08:51

O Município de Itajaí, por meio da Secretaria Municipal da Saúde e Diretoria de Vigilância Epidemiológica, elaborou a segunda edição do boletim epidemiológico sobre mortalidade materna na cidade. As informações foram coletadas entre 2012 e 2022 e serão entregues nesta semana aos gestores e ao Conselho Municipal de Saúde. A iniciativa é alusiva ao Dia Nacional da Redução de Mortalidade Materna, comemorado em 28 de maio.

A data busca relembrar o tema e discutir políticas que visam diminuir e prevenir mortes maternas evitáveis, o que ainda é um grande desafio para a saúde mundial, assim como para a brasileira. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), a morte materna se constitui no óbito de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o parto.

Este segundo boletim epidemiológico sobre o tema traz dados coletados no município de Itajaí. O informativo aborda características como a distribuição dos óbitos maternos sobre aspectos demográficos, sociodemográficos, por bairros, número de consultas pré-natal segundo o período de ocorrência de óbito, entre outros. O boletim será entregue ao secretário municipal de saúde, Emerson Roberto Duarte, e ao Conselho Municipal de Saúde.

Dados da mortalidade materna

O segundo boletim epidemiológico sobre o tema apontou que entre as causas de morte materna predominam as obstétricas diretas, com destaque para as doenças hipertensivas e as síndromes hemorrágicas. Além disso, também influência nos números as infecções puerperais, aborto e doenças do aparelho cardiovascular complicadas pela gravidez. Ao todo, foram registradas em 2022 cinco mortes maternas na cidade.

Como estratégias para redução da morbimortalidade materna existem políticas públicas e programas projetados para fortalecer e ampliar o acesso aos serviços de atendimento. Além disso, há o investimento na melhoria da qualidade de assistência ao pré-natal, parto e pós-parto. São medidas de qualificação profissional junto a medidas de prevenção dos óbitos.

Ações no Município de Itajaí

Em Itajaí, os óbitos maternos são discutidos desde 2005, através de Comitê ou Grupo Técnico. Atualmente, existe uma Comissão Gestora do Grupo Técnico da Vigilância do Óbito, com o objetivo de dar visibilidade às condições de saúde da mulher e da criança. Além disso, busca reconhecer os determinantes de saúde e propor ações para o fortalecimento das políticas públicas que impactam na qualidade de vida em suas áreas de atuação.

Existem também serviços públicos e privados que oferecem assistência pré-natal. O município conta com 32 unidades de saúde de atenção básica que realizam pré-natal, sendo a porta de entrada para todas as gestantes. O hospital Marieta Konder Bornhausen contempla ainda uma maternidade com um Centro Obstétrico, que é referência na realização de partos de Alto Risco.

Desde 2012, a Secretaria Municipal de Saúde integra o programa nacional, hoje conhecido como Rede Cegonha. Essa estratégia do Ministério da Saúde possui como princípios a humanização e a assistência, onde mulheres, recém-nascidos e crianças têm direito à ampliação do acesso, acolhimento e melhoria da qualidade do pré-natal. 

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