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Itajaí divulga boletim epidemiológico sobre violência contra mulher

Informe mostra os casos notificados entre os anos de 2021 e 2022
Data de inclusão: 30/08/2022 18:53

A Secretaria de Saúde de Itajaí, por meio da Vigilância Epidemiológica, lança nesta semana um novo boletim epidemiológico sobre a violência contra a mulher. O relatório apresenta os casos notificados de violência interpessoal contra mulheres, residentes no município, no período de julho de 2021 a junho de 2022. (confira no final do texto, o resultado completo).

O objetivo do informativo é dimensionar a situação epidemiológica de Itajaí com relação à violência contra a mulher, apresentando as principais características dos casos notificados para elaboração de políticas de vigilância, prevenção, promoção da saúde e cultura da paz. Os dados foram coletados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), do Ministério da Saúde (MS). A notificação de violência é compulsória para os profissionais de saúde e não se trata de denúncia, mas sim da garantia dos direitos e cuidados em saúde.

Dados de violência em Itajaí

No período de julho de 2021 a de junho de 2022, o Município de Itajaí notificou 165 casos de violência contra a mulher. O número representa 17,63% dos 936 casos de violência interpessoal e autoprovacada notificados no mesmo período. As agressões notificadas foram, na sua maioria, físicas, psicológicas, sexual, por negligência/abandono, financeira/econômica, entre outras.

Do total de casos notificados entre 2021 e 2022, 47,20% foram de violência física, 27,60% de violência psicológica, 12% de negligência/abandono, 10% de violência sexual, 2,40% de violência financeira e 0,80% de tortura. Nenhum caso de intervenção legal (intervenção por agente legal público como, por exemplo, abuso de autoridade) foi notificado durante o período pesquisado. O relatório aponta ainda que em 74,55% dos casos notificados os prováveis autores foram do sexo masculino, em 15,15% foram do sexo feminino, 9,09% foram de ambos os sexos e em 1,21% o campo sexo do agressor foi ignorado.

Em relação ao grau de escolaridade das mulheres em situação de violência, de acordo com as notificações, 36,36% possui ensino fundamental incompleto, 26,67% ensino médio completo, 10,91% ensino médio incompleto, 9,70% ensino fundamental completo, 6,06% ensino superior completo, 5,45% possui ensino superior incompleto e 4,24% dos casos notificados foram de mulheres analfabetas. Já a faixa etária de mulheres mais afetada é dos 18 a 29 anos, com 33,94% das notificações. Em seguida estão as mulheres de 30 a 39 anos (23,03%) e de 40 a 49 anos (15,15%).

Maioria das mulheres é vítima do parceiro

Conforme o informe epidemiológico, o principal local de ocorrência dos atos de violência contra mulheres é a própria casa das vítimas, como apontam 79,39% das notificações. Além disso, em 48,48% dos casos notificados o agressor foi o cônjuge, 20,57% familiares, 13,14% outros vínculos, 10,86% ex-parceiro íntimo, 9,71% ex-parceiro íntimo e 5,71% desconhecido(a).

Procure ajuda e/ou denuncie!

Para saber o que fazer em situações de violência, acesse redemulher.itajai.sc.gov.br. Pessoas vítimas de violência podem denunciar o agressor pelos telefones: 190 (Polícia Militar), 181 (Polícia Civil), 153 (Guarda Municipal), 180 (Canal de Atendimento à Mulher) e 100 (Disque Direitos Humanos). Em casos de ferimentos, acione o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193 ou Samu pelo 192.
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Informações adicionais:
Vigilância das Violências
 

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