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A Secretaria de Saúde de Itajaí, por meio da Vigilância Epidemiológica, começou a vacinar contra COVID-19, neste sábado (23), os primeiros idosos acima de 60 anos em instituições de longa permanência. A vacinação para este público iniciou no Asilo Dom Bosco, onde 74 idosos e 56 funcionários foram imunizados contra a doença. Nos próximos dias outras oito entidades do município vão receber as equipes para aplicação da vacina.

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Dosolina Russi, 90 anos, foi uma das idosas imunizada neste sábado. Segundo ela, a vacina contra COVID-19 era esperada ansiosamente. “A vacina nos dá mais esperança para viver os anos que ainda temos pela frente. Achei que não vinha tão cedo, mas estou muito feliz. Foi um período difícil, eu não tive a doença, mas pessoas da minha família morreram”, conta Dosolina.

Outro idoso que ficou emocionado com o início da vacinação foi Mario Celi Oliveira dos Santos, 64 anos. Ele diz que a dose veio em boa hora e que já está esperando a segunda. “Estou feliz, não vejo meus filhos há um ano por causa da COVID-19 e agora vou poder reencontrá-los”, relata o morador do Asilo Dom Bosco.

Vacinação continua

Outras oito instituições de longa permanência de Itajaí também receberão a vacinação nos próximos dias, conforme agendamento. Além dos idosos em asilos e funcionários, os profissionais de saúde que estão na linha de frente de combate ao coronavírus seguem sendo imunizados. Até a tarde deste sábado (23), 659 pessoas foram vacinadas na cidade.

Duas equipes volantes da Vigilância Epidemiológica realizam a aplicação da dose nos profissionais de saúde do grupo prioritário contemplado nesta primeira etapa: Hospital Marieta, Hospital Pequeno Anjo, UPA CIS, UPA Cordeiros, SAMU e transporte municipal, entre outros.

“Planejamos uma estratégia de vacinação que está sendo cumprida conforme os agendamentos nas instituições. Temos tido uma boa aceitação da vacina e estamos esperançosos em poder ampliar gradativamente a população alvo, garantindo a cobertura vacinal assim que recebermos novas doses do Governo do Estado”, afirma a diretora da Vigilância Epidemiológica, Paola Vieira.