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Festival de Música aborda produção musical e artística com oficinas direcionadas

Data de inclusão: 04/09/2019 18:25

O mundo da música é extremamente amplo e complexo. Normalmente o público se atém ao produto final: a obra concluída e produzida. Porém, para que se chegue até lá, muitos caminhos devem ser percorridos previamente.

Pensando nisso, a 22ª edição do Festival de Música de Itajaí promoveu diversas oficinas voltadas à produção de áudio e à produção executiva de artistas e shows, ampliando o conhecimento dos músicos e produtores locais.

Nesta edição, o produtor musical Stéfanos Pinkuss ministra a oficina Engenharia de Som – Entendendo o processo de um fonograma. A oficina engloba todos os processos, desde a pré-produção, captação, edição mixagem e masterização. O músico Carlinhos Luminoso (Capim) gravou uma música e cedeu ao produtor para que ele a utilizasse em suas aulas.

“Estamos produzindo uma música juntos e nesse processo estamos colocando o conhecimento em prática e conseguindo aprender quais são os processos dentro de cada passo na geração de um fonograma”, explica Stéfano.

Lucas Rebello trabalha com produção musical. Aluno do Conservatório de Música de Itajaí e morador de Brusque, ele aproveitou a oficina para ampliar seus conhecimentos. “Stéfano está nos passando muitas referências técnicas e dicas de livros. Achei muito interessante, estava precisamos mais dessa base”, argumenta.

O guitarrista e produtor musical Luciano Stima também está muito satisfeito com os conhecimentos agregados. “Esta oficina é muito interessante. Stéfano é um produtor bastante jovem e de todos os cursos que já fiz, este é o mais focado no processo de gravação na prática. Estou bem satisfeito!”, relata Luciano.

Produção musical
O produtor Paulo André é uma daquelas pessoas que a história da música brasileira se entrelaça com sua própria trajetória de vida. Ministrando a oficina de Produção Musical, o profissional leva seus anos de experiência de atuação na música, dentro e fora do Brasil, para a sala de aula.

“A nova música brasileira passa pelos festivais independentes. Trouxe minha experiência como produtor de bandas circulando no mercado nacional e ainda abordei o mercado internacional, pois conheci diversos países divulgando a música brasileira. Aponto aos alunos quais os caminhos devem seguir dentro da produção e ressalto muito a importância do trabalho autoral e independente que circula nos festivais Brasil afora”, comenta Paulo.

A cantora e multi-instrumentista Rívia Mickaely participa da oficina de Paulo e se diz impressionada com a trajetória artística do produtor. “Para nós que queremos fazer uma carreira autoral, conhecer essa história é fundamental”, comenta.

O músico Simon Simas também usufrui dos conhecimentos ofertados na oficina de Produção Musical. “Os encontros são muito bacanas, principalmente pela vivência dele e pela prospecção que ele dá para o músico que está começando. Entendemos agora que tudo é possível, basta você ter a direção e saber os caminhos que está tomando e projetar o que você quer para o futuro”.

Produção artística
Participando pela segunda vez do festival, Nani Lobo ministra a oficina de Produção Artística de Shows e supre a demanda da vasta produção artística catarinense. “Além da parte técnica de produção executiva, gestão e administração, eu trouxe muita direção artística para trabalhar as carreiras e mostrar que o mercado tem vários nichos. Vivemos uma época em que estamos enfrentando diversos obstáculos na produção cultural e precisamos encarar isso de uma forma positiva. O conforto limita a criatividade. Temos que sair da zona de conforto e trabalhar sempre na ampliação dos horizontes”, comenta.

Os músicos Vitor Soltau (Projeto Cais) e Evandro Che (Tarrafa Elétrica) participam desta oficina, compartilhando suas experiências e aprendendo com os demais participantes. “De uns anos para cá, o Festival deu uma evoluída, principalmente no que diz respeito à produção musical. Neste ano procurei oficinas com esse direcionamento, para aprimorarmos a carreira. Meu objetivo foi buscar a profissionalização dos bastidores e o aproveitamento é de 100%”, comenta Evandro Che.

As oficinas seguem até o dia 06 de setembro, sexta-feira, em diversos pontos da cidade. A banda Tarrafa Elétrica se apresenta no sábado, 07 de setembro, seguida de Chico Preto na abertura do show da banda Mundo Livre S/A. 

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