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Maior polo pesqueiro do país, Itajaí agora conta com representante na Secretaria Nacional da Pesca e Aquicultura. O empresário radicado no município, Jorge Seif Júnior é o novo titular da pasta, que agora integra o Ministério da Agricultura do governo de Jair Bolsonaro (PSL). Entre os desafios do secretário está a missão de fomentar o crescimento na produção de pescados e frutos do mar no país e colocar o Brasil entre os maiores produtores. 

Com 41 anos, Jorge Seif Júnior é formado em Administração de Empresas e Marketing pela Univali. Nascido no Rio de Janeiro (RJ), é casado, pai de dois filhos e reside em Itajaí desde 1999. É produtor rural e proprietário de um terminal pesqueiro, além de ser dono de embarcações que atuam em diversas modalidades de pesca (atum e sardinha).

O empresário tem experiência na pesca industrial, com vivência em compra, venda, logística e industrialização de pescados. Também atuou no setor pesqueiro uruguaio no ramo de exportações e possui relacionamento com outros produtores rurais em diversos estados do país. Seif é filiado ao PSL, partido do presidente.

Com convivência diária em diversos portos pesqueiros do Brasil, o novo secretário da Pesca afirma que conhece bem os anseios e as necessidades do setor. A recepção em Santa Catarina e Itajaí também foi muito boa, segundo ele. “Como temos empresa e barcos em Itajaí desde a década de 1990, conhecemos todo setor do Estado, que são clientes. Além de indústrias, que compram pescados nossos. Ou seja, são como uma grande roda de amigos do setor. A recepção foi muito boa, com otimismo e esperança de dias melhores”, relata.

Desafios à vista

Seif Júnior explica que os objetivos para a Secretaria estão alinhados com os do presidente e que há bastante trabalho e responsabilidades pela frente, especialmente na estruturação da pasta, que passou a fazer parte do Ministério da Agricultura. De acordo com ele, Jair Bolsonaro quer que haja um crescimento na produção de pescados e frutos do mar no país, com a intenção de gerar mais renda, riqueza e alimentos. “Queremos estar no ranking dos países com maior produção de pescados”, diz.

Além do crescimento do setor, o secretário afirma que quer governar junto à comunidade científica e com as estatísticas pesqueiras em dia. “Hoje estamos abandonados e sabemos que esse distanciamento acaba dando margem pra uma insegurança jurídica muito grande, para decisões unilaterais e arbitrárias. Precisamos também fazer um censo pesqueiro, saber o tamanho dessa cadeia produtiva, precisamos regulamentar e desburocratizar. Os desafios são gigantescos, mas estamos aqui pra trabalhar e servir ao nosso país”, destaca.