O Palácio Marcos Konder completou 93 anos de história nesta segunda-feira (22). O local foi o primeiro prédio público de Itajaí a abrigar os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário desde sua fundação, em 1925. Também conhecido como Superinthendência Ithajay, a edificação foi construída na gestão do então Superintendente Municipal, Marcos Konder, e faz parte da vida política da cidade.
O palácio passou a abrigar, em 1999, o Museu Histórico de Itajaí, sob administração da Fundação Genésio Miranda Lins. Em dezembro de 2016, o museu teve sua expografia disponibilizada à comunidade. Já em abril de 2017, o prédio anexo foi ocupado alocadondo os setores de Direção, Educativo, Reserva Técnica e Museologia e Conservação e Restauro da entidade.
Histórico
De 1925 a 1950 o local sediou os três poderes municipais. Na década de 50, o Judiciário foi retirado do espaço, permanecendo o Legislativo no piso superior e o Executivo no pavimento térreo e subsolo.
Com o passar do tempo, o prédio foi ficando aquém das necessidades da administração pública municipal. O Executivo foi retirado em 1972, restando apenas a Câmara de Vereadores no local. Até 1977, o prédio no pavimento térreo foi utilizado para várias finalidades, até que por iniciativa do colecionador João Amaral Pereira, iniciou a formatação do primeiro museu municipal de Itajaí.
Para criação da instituição, a Prefeitura de Itajaí inaugurou a Fundação Genésio Miranda Lins, por meio da Lei nº 1515/77, para ser a gestora da nova proposta de patrimônio na cidade.
Em 1982, o Museu Histórico de Itajaí foi inaugurado no pavimento térreo e em 1985 o Arquivo Histórico de Itajaí foi aberto. Em 1999, em virtude da expansão das ações da Câmara de Vereadores, o Legislativo se retirou da edificação, ficando o então Palácio Marcos Konder apenas com o Museu Histórico de Itajaí.
No ano de 2014, o museu foi fechado para restauro com reformulação da sua expografia e ampliação dos setores administrativos e técnicos em prédio anexo. Durante esse período, o museu criou uma política aquisição e descarte de acervos, que resultou na divisão de seis coleções, totalizando mais 16.000 objetos requalificados na sua proposta patrimonial.
Os acervos ecléticos demonstram de forma fragmentada a história urbana da cidade de Itajaí. Aliado a essa ação, foi criado o regimento interno da instituição, que regulamenta os diversos setores dessa unidade cultural.
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FGML
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