Sábado (20) foi Dia D de prevenção nas unidades de saúde de Itajaí. Organizado pela Secretaria Municipal de Saúde, o evento teve como foco a prevenção do câncer de mama, câncer de colo do útero e da sífilis. Mais de 870 exames de rastreamento do câncer de colo do útero foram realizados durante o dia, outros 661 testes rápidos para detecção de infecções sexualmente transmissíveis e em torno de 240 solicitações de mamografia. A ação integra a campanha Outubro Rosa e é alusiva ao Dia Nacional de Combate à Sífilis.
Cada unidade de saúde preparou uma programação especial para acolher a população feminina, que pôde fazer exames e ainda participou de atividades educativas e de valorização das mulheres. Durante todo dia, foram oferecidas palestras de orientação, exercícios com fisioterapeuta, roda de conversa com psicólogas, lanches, maquiagem, entre outras ações.
O objetivo do Dia D é sensibilizar as pacientes sobre a importância do autocuidado, da prevenção e da realização dos exames de rastreamento para diagnóstico precoce do câncer, ampliando as possibilidades de cura e contribuindo para a redução da mortalidade. As equipes de saúde também reforçaram os cuidados com a sífilis e realizaram testagem e aconselhamento.
Roda de conversa sobre o câncer de mama
As unidades de saúde Jardim Esperança, Rio Bonito e o Centro de Referência da Saúde da Criança e da Mulher (Crescem) receberam uma roda de conversa com o médico mastologista e presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia – Regional Santa Catarina, Cristiano Steil da Silva. O profissional esclareceu dúvidas e entregou uma cartilha sobre o câncer de mama.
“Não temos como evitar o câncer de mama, porque ele pode ocorrer em qualquer idade. Minha paciente mais nova diagnosticada com câncer tem 14 anos e a mais velha tem 98 anos. Por isso, o autoexame das mamas deve ser feito desde a primeira menstruação da mulher”, explicou.
Steil reforçou ainda que quando diagnosticado precocemente, o câncer de mama tem chances de cura acima de 85%, sendo que uma grande parcela desses casos pode evitar a quimioterapia. Já a mamografia consegue diagnosticar uma lesão no seio dois anos antes dela ser palpável, com menos de cinco milímetros. “A mulher precisa se palpar e se conhecer para poder perceber o que mudou e buscar ajuda”, orientou.
As voluntárias do Espaço Câncer com Alegria estiveram presentes nas rodas de conversa e falaram um pouco sobre o trabalho e os serviços oferecidos pela entidade. Elas também relataram suas histórias pessoais de superação do câncer.
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Informações adicionais:
Secretaria de Saúde
(47) 3249-5500