Para quem visitou a 35ª Festa Nacional do Colono, a tradicional Casa do Colono não passou despercebida. Localizada ao lado do engenho, um teatro na tarde deste domingo despertou lembranças em quem um dia já viveu no campo e surpresa em quem conheceu a cultura neste fim de semana.
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Quem prestigiou o teatro pode conhecer, de perto, costumes, objetos e detalhes da vida do colono de antigamente. Na varanda da Casa é possível avistar a matriarca da família, sentada em sua cadeira de balanço, convidando o público para entrar. Fogão à lenha, chuveiro de lata, armários de madeira, ferro de passar a carvão e colchão de palha chamaram a atenção de pessoas de todas as idades.
Ao sair da casa, é possível ter acesso ao quintal da Casa com a patente, pilão, torno de madeira, forno à lenha e também o galinheiro, estábulo e o chiqueiro para os pequenos animais.
“Me senti muito bem. O espaço mostra a agricultura de sobrevivência, tem muita coisa que nós também fazíamos antigamente”, comenta Elias Cadore, do bairro Limoeiro.
Após morar por mais de 20 anos no interior de Itajaí, a atividade foi de pura nostalgia para Adriana Amorim, hoje moradora do bairro São Vicente. “O que mais me chamou a atenção foi o poço que não tinha nas outras edições. Pude relembrar várias coisas”, destacou.
Andréia Machado Virgílio, visitante de Balneário Camboriú, se emocionou ao sair do teatro. “Tudo braçal, nada de máquinas e eletricidade. Quando eu vi o forno me emocionei. A minha mãe tinha um forno desses e ela fazia muitos pães na minha infância”.