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A Fundação Genésio Miranda Lins comemorou hoje (25) o aniversário de oito anos do Museu Etno-arqueológico, no bairro Itaipava. Atividades artísticas e culturais, além do corte do bolo, integraram a programação especial.

Os alunos do pré ao sétimo ano da Escola Básica Francisco Celso Mafra participaram do workshop musical “Primeiros Passos, primeiras notas”, voltado ao público infantil, com a educadora musical Bárbara Damásio, o professor de música William Goe e instrumentista Ricardo Dominguez.

“Este espaço é voltado para a comunidade e queremos incentivar a cultura de visitação de museus junto às crianças, pais e população e geral”, reforçou o superintendente da Fundação Genésio Miranda Lins, Paulo Maes Júnior, antes dos parabéns e corte do bolo.

Inaugurado em 25 de junho de 2010, o Museu Etno-arqueológico está instalado na antiga estação ferroviária Engenheiro Vereza, desativada em 1971. A unidade foi criada para proteger, pesquisar e comunicar a cultura das populações que povoaram Itajaí e região.

Sobre o museu
A estação ferroviária começou a ser construída em 1926 e entrou em funcionamento em 1954, fazendo a ligação do Porto de Itajaí com o Alto Vale do Itajaí. Após um longo período de restauração, hoje o museu inclui o Espaço de Exposições de Exposições Museológicas, um laboratório de arqueologia com acervo e equipamentos para pesquisa, espaço de reserva técnica, área de atividades para educação patrimonial, além de exposições sobre arqueologia pré-histórica, arqueologia histórica, história da estação ferroviária, vida no interior e lavores rurais.

O acervo arqueológico foi formado a partir de sítios arqueológicos da região e reúne centenas de quilos de material que incluem conchas, ossada animal, artefatos de pedra e osso como machados, pontas de flecha, colares, raspadores e furadores, além de esqueletos humanos.

Já o acervo etnográfico é composto de ferramentas, louças, talheres, equipamentos, recipientes e utensílios. O acervo da estação é composto de imagens, objetos e pertences dos funcionários da estrada de ferra, conta com uma réplica de um trem Maria Fumaça e restos da construção da estrada encontrados durante a escavação arqueológica.

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Informações adicionais:
FGML
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