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Entrevista com Silvério Pontes, Zé da Velha e Alessandro Kramer

Trio abriu os shows nacionais no Teatro Municipal durante o 20º Festival de Música de Itajaí
Data de inclusão: 04/09/2017 12:19

O Festival de Música de Itajaí é referência para o Brasil e o mundo. Quem garante são os responsáveis pela abertura dos shows nacionais no Teatro Municipal: Silvério Pontes, Zé da Velha e Alessandro Kramer. O trio subiu ao palco neste domingo (03) e ressaltou, sobretudo, a visibilidade que o Festival dá à música instrumental. Eles concederam entrevista à Fundação Cultural de Itajaí, que você confere logo abaixo. 

Com direito a “parabéns pra você” nos metais, Silvério Pontes celebrou os 57 anos ontem no palco do Teatro Municipal. Há três décadas ele está ao lado de Zé da Velha, carioca que começou a tocar trompete aos 15 anos e aos 75 não tem planos para se aposentar. Sorte do público que tem o prazer de acompanhar o trabalho do maior “chorão” brasileiro em atividade. Ele já tocou trombone com importantes nomes da velha guarda como Pixinguinha, Valmir Azevedo, Paulo Moura e Jacó do Bandolim.

Zé da Velha é inspiração para o músico itajaiense Sérgio Coelho e ele foi convidado para fazer um solo ao lado do ídolo. O multinstrumentista Arismar do Espírito Santo - reconhecido internacionalmente por sua desenvoltura musical, especialmente na guitarra - também se uniu ao grupo e completou o show. A abertura do espetáculo foi com a cantora local, Bárbara Damásio.

Ao lado dos convidados, Silvério Pontes, Zé da Velha e Alessandro Kramer passearam pelo choro e pela bossa nova com acordeom, trombone e trompete. O resultado foi uma platéia energizada pela potência dos metais.

Esse foi apenas o primeiro show nacional que o 20º Festival de Música de Itajaí oferece à população o melhor da Música Popular Brasileira e do Jazz. Clique aqui e conheça mais sobre os outros artistas que vão participar dos shows no Teatro Municipal.

ENTREVISTA

FUNDAÇÃO CULTURAL DE ITAJAÍ: Para você, qual a importância desse tipo de Festival nos municípios?
ALESSANDRO KRAMER: Temos uma dificuldade muito grande para divulgar a música instrumental e mesmo o Festival de Música de Itajaí não sendo um festival de música instrumental, abre esse espaço. É tão difícil a gente comunicar com as pessoas uma música que não tem letra. Quando temos esse espaço em uma cidade para mostrar que música instrumental também é legal e tentar emocioná-las, nós damos o maior valor. Um festival desse é de suma importância.

FCI: Zé da Velha e Silvério Pontes, vocês dois têm uma vida inteira dedicada à música. Já são quantos anos de parceria?
SILVÉRIO PONTES: Só com o Zé da Velha eu trabalho há 32 anos e ele tem mais de 50 anos de trombone. Tocou com todos os chorões como Pixinguinha, Valmir Azevedo, Paulo Moura, Jacó do Bandolin... Nesse ano ganhamos uma biografia dos nossos 30 anos, escrita pelo André Diniz. Somos uma das duplas que tem mais tempo tocando juntos, não só no Brasil, mas no mundo inteiro.

FCI: Vocês ouvem falar do Festival de Itajaí? O que ele representa para os músicos de outros estados na difusão da nossa música popular brasileira?
SILVÉRIO PONTES: Claro, o festival é comentado em todos os lugares, principalmente no Rio de Janeiro. O Festival é famoso, é conhecido no Brasil e fora dele. Eu acho de uma importância muito grande para a música instrumental brasileira, porque é uma música que está fora da mídia, mas ela tem um volume muito grande de pessoas que gostam de música boa e uma juventude que está aprendendo essa música: o choro, a bossa nova, o forró, a música brasileira em si que tem um movimento instrumental muito grande no Brasil todo.

Itajaí está de parabéns com esse movimento de oficinas, poucas cidades do Brasil têm isso. Vocês estão um passo bem grande na frente por promover esse tipo de evento e por ter público. A garotada fica ainda mais incentivada em poder trocar essas informações com músicos de outras gerações. A música instrumental não tem idade. A música instrumental tem uma aceitação muito grande no mundo.

É uma alegria poder estar tocando com o Zé da Velha em atividade e poder vir em Itajaí mais uma vez. Pra gente é muito gratificante. É um festival que já tomou uma proporção nacional e internacional, acredito. Os músicos todos vêm participar aqui desse festival com oficinas. Eu estou muito feliz de estar aqui.

FCI: Já são mais de 50 anos de carreira. Tem planos para se aposentar?
ZÉ DA VELHA: Eu tive o prazer de tocar com uma turma muito conhecida da velha guarda. Pra mim foi uma coisa que realmente me animou muito e espero que continue. Não vou parar não, porque se eu parar acho que morro mais rápido. Já toquei com muita gente jovem também, o Silvério, por exemplo, é 20 anos mais jovem do que eu. E assim vou seguindo...

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Informações adicionais:
Fundação Cultural
(47) 3349-1214

Secretaria de Comunicação
Karine Mendonça
(47) 3341-6121

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