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Semasa quer realizar diagnóstico socioambiental para saber a atual situação do rio Itajaí-Mirim

A intenção é, a partir do estudo, realizar um programa de recuperação da mata ciliar às margens do rio.
Data de inclusão: 10/05/2017 15:36

Os principais problemas que comprometem a qualidade dos rios da bacia do Itajaí são: desmatamento, poluição, assoreamento e a falta de cuidado de indústrias e agricultores. Em muitos pontos, áreas estão totalmente degradadas, com ausência total de vegetação nas suas margens. Como resultado, qualquer enxurrada muda o curso dos córregos e empurra muito barro para a água.

Preocupado com este cenário, o Diretor Geral do Semasa, Marcelo Sodré, reuniu-se com representantes da Univali e da Famai - Fundação do Meio Ambiente de Itajaí, para dar início a um diagnóstico socioambiental e saber como está a atual situação do rio Itajaí Mirim. “Queremos fazer um estudo desde a foz até a nascente do rio e entendemos o nosso papel neste processo, porque 4 municípios da região são banhados pelo Itajaí-Mirim e têm nele a fonte de captação dos recursos hídricos. Só aqui em Itajaí, mais de duzentas mil pessoas dependem dessa água, então, precisamos preservá-la”, declarou.

Neste primeiro momento, a Univali fará um diagnóstico socioambiental, para que depois possa ser traçado um cronograma de recuperação da mata ciliar. A Famai, então, passa a integrar o trabalho com a parte de assessoria técnica, transporte logístico, drone com câmera e, em casos de identificação de agressão ao meio ambiente, já poderá atuar com notificações aos moradores ribeirinhos. “Após o estudo, pretendemos convocar os municípios que são banhados pelo Itajaí-Mirim para ver os planos de ação que cada um tomará. Ou se começa a olhar para essas questões, com urgência, ou vamos ter problemas ambientais muito em breve.”, falou Marcelo Sodré.

O trabalho deve garantir proteção às nascentes, recuperação da mata ciliar, preservação da qualidade da água do rio e mapeamento das construções irregulares, que estão cometendo algum crime ambiental. Em até dez dias, a Univali deve apresentar ao Semasa, o modelo de convênio que pode ser adotado para início do diagnóstico. A previsão é que o estudo seja realizado em seis meses.

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Mais informações:

Assessoria de Comunicação

Luciana Leão

(47) 3344-9004

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