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A Marejada, junto com a regata Jacques Vabre movimentam o mês de novembro em Itajaí. A grande quantidade de pessoas que vem para a cidade movimentam a rede hoteleira, restaurantes e outros serviços. Segundo o professor de economia Jairo Romeu Ferracioli, a Marejada sempre foi uma festa com um bom desempenho. Ele ressalta que ao pensar em turismo e evento é necessário pensar na região e não apenas no município.“Acredito que a região ganha e está bem preparada pra isso”, comenta.

A junção da festa com a regata Jacques Vabre deixa o município que anteriormente já vinha crescendo em termos de visibilidade, ainda mais em evidência. O comércio ganha, pois traz mais gente para dois eventos juntos. Na visão de Jeanice Solange Zen, cozinheira de um dos restaurantes presentes no evento, essa parceria foi algo que deu certo. As expectativas da comerciante com o lucro são boas, visto que a gastronomia é a atração mais procuradas na festa.

A questão portuária também colocou Itajaí em um patamar elevado e esses eventos contribuem para fortalecer a divulgação da cidade.Segundo o Secretário de Turismo de Itajaí, Agnaldo Hilton dos Santos, Itajaí é uma cidade que está em desenvolvimento e quanto mais eventos de grande porte a cidade sediar, mais olhares empresariais se voltarão para o município.

Os resultados do evento aparecem de médio a longo prazo. Para Hamilton Luiz Sedrez, presidente da CDL de Itajaí, os reflexos da movimentação no comércio ocorrem em dois momentos. O primeiro, quando visitantes consomem a culinária típica da festa e outros artefatos do comércio, e um segundo momento após a regata, quando os trabalhadores do evento consomem produtos com a renda recebida durante a festa.

*Texto produzido pelos acadêmicos da Univali Gabriel Fidelis, Katyanne Krull e Nicole Zanon, sob a orientação da professora Laura Seligman