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Artesãos de Itajaí estão presentes na Marejada 2017. Ao subir as escadas do Centreventos, onde é realizada a festa, o público encontra trabalhos manuais feitos durante todo o ano por artistas locais. Arte em madeira, tecido, chaveiros e artigos de decoração são alguns dos itens disponíveis para compra.

Um dos trabalhos que chama a atenção são as bonecas inclusivas. Tereza Figueiredo começou a fazer bonecas de pano há três anos. Recentemente ela começou a fazer bonecas diferentes das que estava acostumada: negras, com deficiências mentais ou motoras. A artista já produziu personagens com Síndrome de Down, cadeirantes e cegas.

O próximo passo é a boneca albina, que já está sendo feita. Ela afirma que é importante que as crianças que vejam suas bonecas possam se identificar, não importa as características. Tereza faz parte do programa de Apoio ao Empreendedor a Economia Solidária da Capesi, o Centro Público de Economia Solidária de Itajaí Idalina Maria Boni, que tem apoio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda. São cerca de dez artesãos presentes em cada dia da festa.

Flávio Ronaldo é outro artista que está presente na Marejada 2017. Ele faz artigos entalhados em madeira, como chaveiros e placas personalizados. Ele já faz isso há cerca de 12 anos, e começou entalhando móveis. O mineiro afirma: “É preciso fazer arte com amor”.

Ele faz parte do programa Culturarte, que tem apoio da Fundação Cultural de Itajaí e conta com cerca de dez artistas expostos por dia de festa. Assim como Flávio, Marcos Müller também faz parte do grupo. Ele é colecionador de moedas e cédulas brasileiras há 22 anos, e começou a vender antiguidades há três.

A Associação dos Artesãos de Itajaí também está presente. Enir Peres Cardozo é uma das 28 associadas presentes. Ela é aposentada e faz trabalhos em madeira e patchwork para complementar a renda. São mais de 25 anos de arte.

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