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O município ampliou, a partir deste mês, o calendário de vacinação 2017, atendendo a uma recomendação do Ministério da Saúde. Ao todo, seis vacinas tiveram público-alvo aumentado: tríplice viral, tetra viral, dTpa adulto, hepatite A, HPV e meningocócica C. As duas últimas, inclusive, já estavam sendo divulgadas para a população desde janeiro. As imunizações são gratuitas e estão disponíveis em todas as unidades básicas de saúde do município.

O aumento das faixas etárias atendidas pela vacinação tem como objetivo diminuir a circulação de doenças entre crianças e adolescentes, além de reforçar a imunização contra o sarampo, a rubéola, a caxumba e a coqueluche entre os adultos. “Quem está contemplado nessa ampliação das vacinas já pode procurar a unidade de saúde mais próxima para fazer a imunização. A vacina é a melhor forma de prevenção às doenças”, ressalta a diretora da Vigilância Epidemiológica, Sandra Regina Batista Ávila.

Atualmente, são ofertadas gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) 19 vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O programa de imunização brasileiro é considerado um dos melhores do mundo. Neste ano, o investimento previsto em vacinas no país é de R$ 3,9 bilhões.

Confira a faixa etária ampliada em cada vacina:

Triplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola): Foi introduzida, em 2017, segunda dose da vacina para pessoas entre 20 e 29 anos. Anteriormente, a segunda dose era administrada até os 19 anos. Com esta mudança, busca-se a correção da falha vacinal neste grupo e também considera a situação epidemiológica da caxumba nos últimos anos, cujos surtos têm acometido, principalmente, adolescentes e adultos jovens nesta faixa etária.

Tetra Viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela): Em 2017, para as crianças, há ampliação da oferta da vacina dos 15 meses de idade até quatro anos. Antes ela era administrada dos 15 meses até os dois anos. O Programa Nacional de Imunizações recomenda a vacinação das crianças com a tríplice viral (primeira dose com sarampo, caxumba e rubéola) aos 12 meses e aos 15 meses com a tetra viral (segunda dose com a varicela).

dTpa adulto: A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (acelular) tipo adulto passa a ser recomendada para as gestantes a partir da 20ª semana de gestação. As mulheres que perderam a oportunidade de serem vacinadas durante a gestação, devem receber uma dose de dTpa no período após o parto, o mais breve possível. Com essa medida, o Ministério da Saúde busca garantir que os bebês possam nascer protegidos contra a coqueluche.

Hepatite A: A vacina que protege contra a hepatite A passa a ser disponibilizada para crianças até cinco anos. Antes, a idade máxima era até dois anos.

HPV: A vacina passa a ser oferecida para meninos de 12 e 13 anos. Desde 2014, ela está disponível para meninas de nove a 13 anos. Agora, o público-alvo incluirá também meninas de 14 anos. Ainda para este ano, além dos meninos, a vacina também será oferecida para homens vivendo com HIV/Aids entre nove e 26 anos, e para imunodeprimidos, como transplantados e pacientes oncológicos. Desde 2015, as mulheres (nove e 26 anos) que vivem com HIV/Aids recebem a vacina.

Meningocócica C: O Ministério da Saúde também passou a disponibilizar essa vacina (conjugada) para adolescentes de 12 a 13 anos, conferindo proteção contra a Meningite C. A faixa etária será ampliada, gradativamente, até 2020, quando serão incluídas crianças e adolescentes com nove anos até 13 anos.

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