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A Secretaria de Saúde de Itajaí apresentou, na segunda-feira (06) à noite, um relatório de ações desenvolvidas pela gestão, nos meses de janeiro e fevereiro de 2017, durante reunião do Conselho Municipal de Saúde (Comusa). O secretário Celso Luiz Dellagiustina prestou contas aos conselheiros sobre as receitas e despesas da pasta, números de atendimentos, além das atividades e melhorias que estão sendo realizadas no município.

Um dos dados mostrados pelo secretário foi o crescimento de 24,3% nos atendimentos feitos pela Atenção Básica no primeiro bimestre do ano. Em janeiro, as unidades básicas de saúde registraram 28.178 atendimentos. Já em fevereiro esse número saltou para 35.027 atendimentos. “Neste período, geralmente tínhamos uma maior demanda no Pronto Atendimento (PA) do São Vicente e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Cordeiros, que agora apresentaram diminuição nos números. Isso já é um reflexo da nossa estratégia de valorização da Atenção Básica”, pontuou.

Dellagiustina também destacou as ações feitas para reduzir custos na secretaria, como maior controle da frota de veículos e cancelamento de contratos e locações. Também foram apresentadas as melhorias feitas nas unidades de saúde, como a compra de 51 aparelhos de ar-condicionado e o conserto e manutenção de 114 equipamentos médico-hospitalares.

Ainda foram divulgadas ao conselho as ações da gestão para organização da fila de espera e elaboração de mutirão de cirurgias. Na parte da Vigilância Epidemiológica, o secretário apresentou dados da dengue e as medidas da Sala de Situação para controle da doença. “Queremos mostrar a vocês a maior transparência possível, porque o Comusa deve ser nosso parceiro e ter diálogo aberto com a Secretaria”, ressaltou Dellagiustina.

A secretária adjunta da Saúde, Ilse Barboza, também participou da reunião e apresentou dados sobre o Centro Integrado de Saúde (CIS). Ilse destacou as dificuldades que a atual gestão está enfrentando na obra e a proposta do município para otimizar o espaço e garantir qualidade no atendimento à população.

Ao final das apresentações, os conselheiros ainda puderam questionar os secretários sobre as ações da gestão, números apresentados e propostas futuras. O Comusa manifestou também a vontade de levar as inconformidades encontradas no CIS, de responsabilidade da gestão anterior, ao Ministério Público, pois a obra ficou incompleta e pode gerar novos ônus ao município.
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