Um encontro organizado pelo Município de Itajaí colocou frente a frente, empresários de terminais retroportuários e representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A reunião para tratar de demandas na fiscalização de cargas para exportação foi na manhã desta segunda-feira (20), no gabinete do prefeito Volnei Morastoni.
Acompanhados do presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de Santa Catarina, Marcello Alessandro Petrelli, os empresários questionam o baixo número de fiscais que atendem as demandas de exportação de produtos com origem vegetal. A classe discorda, inclusive, de uma normativa federal que proíbe a fiscalização em recintos não alfandegados.
“Essa estrutura retroportuária que temos hoje é vital para o crescimento do porto e contribuiu muito para a estrutura portuária que temos hoje”, afirmou Volnei, mediador do encontro. Segundo Fernando Luiz Freiberger, chefe da divisão de defesa agropecuária do MAPA em Santa Catarina, um levantamento da conta de, pelo menos, 39 terminais retroportuários entre Itajaí e Navegantes.
Para tentar auxiliar os empresários, o MAPA solicitou que seja apresentada uma proposta de solução dos problemas. Petrelli se encarregou de fazer um levantamento de todos os custos para que os operadores portuários utilizem uma área dentro do Porto de Itajaí, mediante futura autorização, para que sejam feitas as vistorias – visto que terminais já calculam perda de clientes e movimentação.
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