Depois de navegar, por mais de dois anos, milhas e milhas de mares e oceanos do planeta, visitar lugares ainda inéditos em mais de 30 anos de aventura e reencontrar amigos de diferentes nacionalidades, a Família Schurmann conclui outra volta ao mundo a bordo do veleiro Kat. No dia 10 de dezembro de 2016, a tripulação da Expedição Oriente retorna a Itajaí, de onde partiu em 21 de setembro de 2014.
Para o capitão Vilfredo Schurmann, o momento mais marcante, até agora, foi a chegada em Xangai, na China, entrando no maior porto do mundo, onde passam mais de 1 mil embarcações todos os dias. “Histórico! O veleiro Kat foi o primeiro veleiro brasileiro a aportar na China”, comemora Vilfredo. Mas a Expedição Oriente já exigiu muita calma e habilidade da tripulação.
“Logo no início, com ventos de 80 Km/h, tivemos que entrar no porto de Imbituba, em Santa Catarina, devido à pane no sistema hidráulico. Ficamos sem leme para governar a embarcação. Isso ocorreu à noite e improvisamos um leme de emergência com molinetes para dar direção ao veleiro”, exemplifica o capitão. E completa: “a chegada no porto foi tensa pela presença de vários barcos de pesca ancorados, exigindo que a gente desviasse deles com aquele leme improvisado para evitar um choque nas embarcações”.
Na América do Sul e na África, a tripulação do veleiro Kat passou por momentos de extrema atenção. Durante a volta da Antártica (um dos destinos até então inéditos para a Família Schurmann), a 80 milhas do Cabo Horn, ventos de 120 Km/h e ondas de 6 a 8 metros de altura cobriram completamente e por duas vezes o veleiro Kat.
Superados os maiores desafios, a Família Schurmann segue a bordo para a última travessia: cruzar o Oceano Atlântico entres as costas africana e brasileira, dando início ao retorno para casa. Vale lembrar que a Expedição Oriente, aventura da Família Schurmann, conta com o apoio dos patrocinadores Estácio, HDI Seguros e Solví.